ventus inquietus…


Como se uma discreta passagem se abrisse ao toque, remota, envolta em crença crepuscular, incorpórea e ainda assim acessível

aos
sentidos uma realidade plena ao degustar da razão, ao olfacto da
possibilidade, à música da profanação invisível, à doce miragem da
compulsiva fábula, ora distante, ora negada

no medo disputada no dormente silêncio entre as dimensões.

(…)

nessa
revolta calculada das palavras colocadas no desdobrar das mãos pousa
uma dúvida por vender, uma dívida desacesa, uma submissa colaboração
com a brusca motivação das horas, com o movimento fotométrico da
involuntariedade

abre-se uma natureza calada – satisfeita na impossibilidade da canção.

O cosmos decide a melodia, o corpo o compasso
e entramos na roda ao mesmo tempo.

                                                    Dança de Roda ( ou a Inauguração do Mundo)  in Signature
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