Arquivos Mensais: Novembro 2005

E desejei: dos horizontes que tu olhas!

(…) Mas frágil e humano grão de areia não me detive à tua sombra esguia. (Insatisfeito, um corpo rodopia na solidão que te rodeia.)                           David Mourão Ferreira

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A carícia perdida

Sai-me dos dedos  a carícia sem causa,  Sai-me dos dedos… No vento, ao passar,  A carícia que vaga sem destino nem fim, A carícia perdida, quem a recolherá? Posso amar esta noite com piedade infinita, Posso amar ao primeiro que … Continuar a ler

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Ivan Ivanovitch

"-Metafísica, meu velho. Os médicos proibiram-me tomar disso, não consigo digeri-la."                                                              Boris pasternak – O Doutor Jivago

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exausto

 Quero o que antes da vida foi o sono profundo das espécies, a graça de um estado. Semente. Muito mais que raízes.             Adélia Prado

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fortaleza

 Escura cidade, onde se balança a ânsia de voltar para casa.       Abrahão Cost’Andrade

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Hora

(…)   E dormem mil gestos nos meus dedos.   Desligadas dos círculos funestos Das mentiras alheias, Finalmente solitárias, As minhas mãos estão cheias De expectativa e de segredos Como os negros arvoredos Que baloiçam na noite murmurando.   Ao … Continuar a ler

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Poema da rua

Por sobre o muro voam bombas e garrafas incendiadas pedras agudas e palavras duras. Por sobre o muro voa a lembrança de um amor que houve uma visão passada e deslocada que tenta ultrapassar o muro e do alto proclamar-se … Continuar a ler

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