Arquivos Mensais: Outubro 2008

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A boca, onde o fogo de um verão muito antigo cintila, a boca espera (que pode uma boca esperar senão outra boca?) espera o ardor do vento para ser ave, e cantar.             Eugénio de Andrade

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Sê tu a palavra!

(…)Poupar o coração é permitir à morte coroar-se de alegria. Morre de ter ousado na água amar o fogo.(…)                    Eugénio de Andrade

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Por vezes

E por vezes as noites duram meses, E por vezes os meses oceanos.. E, por vezes, os braços que apertamos nunca mais são os mesmos! E por vezes encontramos de nós em poucos meses o que a noite nos fez … Continuar a ler

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Carta ao homem que temia ser feliz (a mim portanto??..)

Eu sei que dói ser feliz. Dói descobrir o preço da felicidade. Dói porque, quando a felicidade se ausenta, fica o nada e o abismo fere. E tu que não conhecias (…) o sonho, de súbito sentes a invasão do … Continuar a ler

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Exílio Voluntário

Como um viajante cansado,descansas a mente no meu corpo.(…)Guardas na minha boca o silêncio da tua boca.Nos meus olhos permanece,como um poema, o intraduzível que mora nos teus.(…)                                                                       Débora Cristina Denadai

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ausências

Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que … Continuar a ler

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