Arquivos Mensais: Janeiro 2006

O amor pertence a si mesmo, surdo ás súplicas, imutável perante a violência. O amor não é uma coisa que se possa negociar. O amor é a unica coisa mais forte do que o desejo, a única razão justa para resistir á … Continuar a ler →

Aceitei a pureza como a pior das perversões.                                              Marguerite Yourcenar

Não sou deste mundo mas não há outro.Há outros sítios mas são iguais a este. (…) Quando me cumprimentam, sou deste mundo. Retribuo, sorrio, digo ou ouço uma graça, informo o retardatário quanto ao resultado do futebol, aceito ou declino … Continuar a ler →

Vivia na temperatura tépida dos lençóisAquele que dava pelo estranho nomeDe Amor. Às vezes soltava-seE percorria pela mãoDos adolescentes ruas desertas, sombrasEscuras e conspiradoras – soltou-seO Amor – alguém gritava. E vinha o vermelho e invadia o vermelhoE assanhavam-se os … Continuar a ler →

Regresso Gritámos por liberdade, exigimos sua vivência, e quando nos encontramos no centro desse imenso território, quantas vezes não somos prisioneiros da liberdade que não sabemos fruir… (…)    a liberdade do outro (…)como ave que vai e não regressa … Continuar a ler →

Já reparaste que tens o mundo inteiro dentro da tua cabeça e esse mundo em brutal compressão dentro da tua cabeça é o teu mundo e já reparaste que eu tenho o mundo inteiro dentro da minha cabeça e esse … Continuar a ler →

(…) Ficam os olhares acesos do truque repetido. Ficam os abraços perdidos nas lutas contra o corpo e contra o copo. Ficam os abraços perdidos na luz do futuro e da água que partilhamos do mesmo golo. Ficam na minha … Continuar a ler →

Podría darme usted un ápice de llama incandescente de la fragua de Vulcano para poner en combústion estas plantas herbáces envueltas en papel manufacturado?                                                                                                                               Raquel – 12/01/06

Recomeça… Se puderes, Sem angústia e sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro, Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade.   E, nunca saciado, Vai colhendo Ilusões sucessivas … Continuar a ler →

Aqui, diante de mim, Eu, pecador, me confesso De ser assim como sou. Me confesso o bom e o mau Que vão ao leme da nau Nesta deriva em que vou.   Me confesso Possesso Das virtudes teologais, Que são … Continuar a ler →